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13/04/2015

Catete é eleito para comitê do Igeprev

Grupo auxilia a presidência na aplicação de R$ 3 bi do fundo previdenciário. O presidente do Sindicato dos Servidores do Fisco Estadual do Pará (Sindifisco-PA) e conselheiro do Conselho Estadual de Previdência (CEP), Antônio Catete, foi eleito, por unanimidade, representante dos servidores públicos estaduais no Comitê de Investimentos (Coinv) do Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Pará (Igeprev) com recursos do Fundo Previdenciário do Estado (FPE). É a primeira vez que o CEP elege pelo voto dos seus conselheiros um representante do funcionalismo para o grupo de assessoramento do fundo constituído pelos órgãos da administração estadual.

Antônio Catete passou a participar das consultorias e deliberações ligadas à presidência do instituto previdenciário para as tomadas de decisões em torno dos investimentos do Fundo que acumula reservas financeiras estimadas hoje em R$ 3 bilhões para financiar futuras aposentadorias dos servidores que atualmente contribuem para o bolo previdenciário do Estado.

“É um momento histórico para os servidores estaduais, porque pela primeira vez terão participação direta no comitê que atua junto ao presidente do Igeprev que define sobre quais investimentos se apresentam como a melhor alternativa para proteger o dinheiro das aposentadorias”, diz o representante do funcionalismo no Coinv.

Segundo Antônio Catete, é o comitê que, após a avaliação mercadológica feita pelos experientes técnicos do instituto, indica os melhores investimentos no mercado financeiro para aplicação dos recursos do fundo, obedecendo os parâmetros estabelecidos pela política de investimentos e aa previsões legais.

O fundo já foi alvo de denúncia do Ministério Público por gestões temerárias. Em gestões anteriores, o instituto investiu dinheiro em operações questionadas pelo MP como instituições suspeitas, como o Banco Cruzeiro do Sul, liquidado pelo Banco Central (BC). Em 2012, o promotor de Justiça Firmino Matos, da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e Moralidade Pública, recomendou ao Igeprev que se abstivesse de fazer aplicações bancárias com verbas do fundo sem a aprovação do antigo Núcleo Gestor de Investimentos.

Atualmente, os valores referentes à aplicação feita no Cruzeiro do Sul já se encontram integralmente resgatados, sendo meritória a atuação do presidente do instituto, Allan Moreira, na condução hábil da gestão do caso. O Igeprev paraense é hoje um dos institutos próprios de previdência estatal tecnicamente mais estruturados da federação.