Crianças em casa, sol, piscina e mar. Não há quem não espere ansiosamente pelas férias de julho. Período de se divertir, se bronzear e manter o corpo em atividade. No Pará, alguns locais já são tradicionais destinos dos veranistas. Mosqueiro, Salinas, Marudá e Algodoal estão na lista dos mais requisitados.
Só que além da compra das roupas de praia, protetor solar e a escolha do local para curtir as férias, a estadia também é uma preocupação na hora de viajar. Durante o mês de julho, grande parte dos veranistas se utiliza da chamada locação por temporada para a estadia de seus familiares e amigos. Porém, é necessário prestar atenção a alguns detalhes para evitar dor de cabeça antes, durante e após o verão. Alugar uma casa para passar as férias não é muito diferente de alugar um imóvel para moradia permanente. Exige atenção dos dois lados: locador e locatário.
Marinheiro de primeira viagem, o fiscal de uma empresa de pesca Cleydson Leal resolveu, em 2011, sair de casa durante o verão para ganhar um dinheiro extra. Morador de Mosqueiro, ele – junto com a esposa e a filha – vai para a casa de parentes e deixa a residência livre para os veranistas. “Há muito tempo tinha vontade de alugar a minha casa, mas como ela fica numa das ruas mais movimentadas, meus parentes sempre vinham para cá. Esse ano eles vão ter que ir para outras residências”.
TUDO BEM CLARO
Segundo o advogado Elísio Bastos, ainda que a locação seja por um curto período de tempo, no contrato é necessário que sejam explicitadas questões como: datas de entrada e de saída do inquilino do imóvel; o valor da locação; previsão de multa por descumprimento do contrato; a quantidade limite de pessoas que poderão se hospedar; a descrição do imóvel e dos utensílios domésticos que ficarão à disposição do locatário como eletrodomésticos e mobília; e as contas que ficarão a cargo do locatário na vigência do contrato.
Fonte: Diário do Pará