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23/04/2020

Ficar em casa é o melhor prevenção

O isolamento social ajuda a reduzir o número de contaminados e desafogar a rede hospitalar.

A partir do momento em que há casos de transmissão comunitária (ou seja, que ocorreram no próprio local sem a possibilidade de rastreamento) da Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, o distanciamento social é a forma mais eficaz de retardar ao máximo o pico de contágio, diminuindo o ritmo de surgimento de novos casos.
Com a redução de pessoas circulando nas ruas, feiras e bancos, as autoridades da Saúde esperam evitar que a quantidade de doentes precisando de atendimento seja maior do que a capacidade do sistema de saúde. Desde a última semana de março, um terço da população mundial vive em regiões com alguma medida de distanciamento social em vigor.

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Isolamento social vertical e horizontal e vertical, quarentena e lockdown horizontal são tipos de distanciamento (Ver box abaixo).
Com pouco mais de um mês do surgimento dos primeiros casos da doença, alguns estados brasileiros já apresentam esgotamento da capacidade de vagas em hospitais e UTIs. Isso mostra que se os governos estaduais e prefeituras não tivessem adotado imediatamente o isolamento social e quarentena, o colapso ocorreria bem mais cedo e muito mais vidas seriam perdidas.
Mas é preciso que todos se conscientizem de que ficar em casa é a melhor opção para se prevenir da doença. Dados do Sistema Único de Saúde (SUS) mostram que sem isolamento social uma única pessoa pode provocar a contaminação de outras 406 pessoas em um mês. O número cai para 15 se o isolamento chegar a 50% e para menos de três pessoas caso o índice de isolamento alcance 75%.
O Brasil ainda não atingiu esse patamar. Por isso, é importante evitar não apenas sair às ruas, mas também fazer e receber visitas. #FiqueEmCasa.

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