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15/09/2014

FISCO BH: Família de auditor assassinado quer suspeita presa

A família do auditor fiscal Iorque Leonardo Barbosa Junior, 42, que foi morto em fevereiro deste ano, cobra conclusão para o caso. O inquérito foi encaminhado para a Justiça no início desta semana. Os familiares da vítima pedem que a ex-mulher do auditor – principal suspeita apontada pela Polícia Civil – não responda o processo em liberdade.

Eles se reuniram na porta do Fórum Lafayette, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, e fizeram manifestação nesta sexta, pedindo que seja decretada a prisão preventiva de Alessandra Lúcia Pereira Lima, 41.

Segundo o irmão da vítima, o advogado Iuri Kener Leonardo Barbosa, 31, além de Alessandra ser uma pessoa perigosa, eles não querem que ela usufrua da pensão de Iorque, que foi o que motivou o crime. “Os bens do meu irmão estão bloqueados durante o processo do inventário, mas ela ainda recebe a pensão. Esse dinheiro só será cortado após o julgamento. Vamos entrar na Justiça para que ela não possa usufruir de nada”, explica Barbosa.

Além disso, eles conseguiram a guarda da filha do casal, uma adolescente de 13 anos. “A gente quer Justiça. Ela fez tudo isso e tem que ficar presa”, afirmou Guiomar Barbosa, 72, mãe de Iorque.

Cerca de 30 pessoas estiveram no local, entre familiares, amigos e colegas de trabalho. A família vestiu camisetas com o rosto de Iorque e, juntos, estenderam faixas na porta do fórum.

Mais detalhes
Passeata.
A família realizará neste sábado pela manhã, uma passeata no bairro Padre Eustáquio, onde o auditor foi morto.

Crime. Iorque Leonardo foi assassinado com sete tiros quando estava a caminho do trabalho. Segundo a polícia, a motivação do crime foi passional e patrimonial, já que os bens da vítima e a pensão de R$ 15,4 mil mensais iriam para a mulher.

FONTE: O Tempo