Em assembleia histórica, servidores decidiram por estado de alerta e assembleia permanente até que a reivindicação seja atendida.
Os servidores do Fisco Estadual do Pará, numa Assembleia Geral histórica que superlotou o salão Camarote, do hotel Princesa Louçã, nesta quinta-feira (26), deixaram um recado claro: estão unidos, mobilizados e lutarão até o fim pela isonomia no Teto Remuneratório.
Por decisão unânime dos mais de 300 participantes, entre ativos (as) e aposentados (as), os servidores da Secretaria da Fazenda do Estado (Sefa) aprovaram estado de alerta e assembleia permanente até que a justa reivindicação seja contemplada. Uma nova assembleia já está marcada para a próxima quinta-feira (2) no auditório do órgão central e, para tanto, também foi aprovada uma agenda de mobilizações.
Outra decisão da assembleia foi o encaminhamento de uma moção ao secretário da Fazenda, René Sousa Júnior, cobrando um posicionamento mais efetivo dessa autoridade em favor dessa justa reivindicação.
A assembleia
Primeiramente, o presidente em exercício do Sindifisco/Pará, Antônio Catete, nivelou as informações sobre o Teto Remuneratório, cuja isonomia foi conquistada em 2018, após muita luta.
Porém, nos últimos anos, o Pará voltou a apresentar tetos diferenciados e, por isso, o sindicato tem lutado e reunido com as autoridades estaduais para corrigir a distorção.
O diretor jurídico, Gustavo Assunção, declarou que a conquista do teto isonômico é importante porque se trata de luta pela manutenção de uma carreira típica de Estado. “A questão já foi resolvida nas demais carreiras e a Defensoria Pública está bem próxima de também conseguir. Portanto, o nosso pedido é justo”.
Geraldo Nogueira, presidente da Associação dos Servidores do Fisco Estadual do Pará (Asfepa), também defendeu que todas as carreiras do Estado precisam ser valorizadas da mesma forma.
Convidado pela diretoria para participar da assembleia, o presidente licenciado do Sindifisco, Charles Alcantara, disse que a categoria está muito próxima de conseguir o Teto, mas que isso só será possível por causa da demonstração de força apresentada na assembleia.
“Vamos manter o pique, a mobilização. Isso é só o começo. Não podemos baixar a guarda. O importante é manter essa pegada porque temos até o final de junho para resolver isso”, conclamou.
Além de Catete, Charles, Geraldo e Gustavo, a mesa que conduziu a assembleia foi composta ainda pelos diretores Marcelo Amaral (Finanças), Débora Amoras (Comunicação ), Karla Lima (Administração). A assembleia também foi acompanhada por dois representantes categoria dos delegados da Polícia Civil que também buscam o mesmo teto.