No final de 2014, o SINDIFISCO-MG entregou à equipe de transição do governo Fernando Pimentel (vide informe 240), documento (leia abaixo) abordando pontos emergenciais e estratégicos para a SEF/MG, quais foram: 1) valorização institucional da SEF, 2) política tributária, 3) controle fiscal e 4) política de pessoal e ocupação de cargos gerenciais.
Logo após a nomeação do novo Secretário de Estado de Fazenda de MG o SINDIFISCO-MG solicitou agendamento de reunião com o Secretário José Afonso Bicalho para tratar dos pontos elencados no documento em anexo, da LOAT e da pauta de reinvindicações da categoria. Contudo, o Gabinete do Secretário informou que de ordem do Governador o Secretário está dedicado a fazer diagnóstico das finanças do Estado e que só após esta tarefa será agendada a reunião solicitada.
No atual contexto de mudanças surgem informações de que um ou outro nome está sendo indicado para a ocupação de cargo gerencial da SEF/MG. O SINDIFISCO-MG considera de extrema importância a política de pessoal e ocupação de cargos gerencias e pretende discutir o assunto de forma técnica e responsável, e até por isso entende que a indicação política e subjetiva de nomes não é a melhor prática para uma gestão institucional eficaz, de forma que não apoia nem aprova este procedimento para ocupação de cargos.
Os Auditores Fiscais sabem de sua importância na esfera social e principalmente da expertise, da competência que possuem, adquirida ao longo dos anos no lançamento do crédito tributário, na tributação arrecadação e controle fiscal, lutando incansavelmente pela receita, resultando numa melhor qualidade de vida do povo mineiro.
Leia documento Pimentel
1 – Estrutura Administrativa e Política de Pessoal na SEF A atual estrutura administrativa da SEF é extremamente hierarquizada e não reflete as profundas mudanças no mundo trabalho, inclusive o trabalho fiscal, impactado, principalmente pela Tecnologia da Informação (TI), além de ser indutora de conflitos internos entre categorias de servidores, pela forma ambígua como se apresenta, desrespeitando princípios basilares de organização da administração pública.
2 – Critérios e Cuidados para Nomeações dos Cargos das Linhas de Comando Os 12 anos de governo, de domínio de um mesmo grupo político em Minas Gerais, introduziram culturas e procedimentos na estrutura da Secretaria de Fazenda e também no seu corpo gerencial que requerem uma ampla reflexão e tomada de decisão no sentido de não preservar, nas linhas de comando da Secretaria, servidores profundamente identificados com o modelo de gestão implantado nesse período. Há, também, na história recente da Secretaria, casos de manutenção de um mesmo gerente por períodos superiores a 20 anos em uma mesma região, o que a nosso ver, vai contra a boa prática de gestão pública e à necessária alternância do poder, bem como à oportunização para que outros servidores possam ocupar cargos estratégicos na Secretaria. |
Sugestões:
3 – Retorno e Preservação da Secretaria de Fazenda como Órgão Técnico (Blindagem)
Fonte: SINDIFISCO-MG |