A Marinha atuará paralelamente com a operação Upiara, no patrulhamento naval, na inspeção naval voltada para a área da segurança das embarcações e na assistência cívica e odontológica, e também disponibilizará a logística necessária para a atuação dos demais órgãos. O almirante Edilander Santos, comandante do 4º Distrito Naval, informou que serão oito navios, 23 lanchas, 1 helicóptero, 23 viaturas e um total de 523 militares aplicados diretamente na operação. “Nós estaremos agindo não só nos rios e lagos, mas também nas áreas marítimas, principalmente na fronteira com a Guiana Francesa. Por essa fronteira passa uma parcela considerável do tráfico de drogas”, destacou ao almirante.
A operação é considerada a maior realizada nos últimos anos nos territórios paraense e amapaense. O objetivo é o combate intensivo a crimes como o tráfico de drogas, de pessoas, de armas de fogo, de munições e explosivos, contrabando, pirataria, descaminho, evasão de divisas, comércio ilegal de veículos, crimes ambientais e desmatamento ilegal, além de assistir socialmente a população local mais necessitada. Também será intensificado o combate aos crimes de furto e roubo de gado, prostituição infantil, receptação de veículos roubados, captura de foragidos, entre outros delitos.
Pelo Pará, participam da operação a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), as Polícias Militar e Civil, o Departamento de Trânsito do Pará (Detran), o Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves”, o Corpo de Bombeiros Militar do Pará, o Grupamento Aéreo de Segurança Pública, o Grupamento Fluvial de Segurança Pública, a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa), a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), a Secretaria de Estado de Assistência e Desenvolvimento Social (Seas), o Programa Pro Paz, a Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) e a Defensoria Pública do Pará.
Na esfera federal, a operação será realizada de forma integrada com a Marinha do Brasil (4º Distrito Naval), Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Centro Gestor do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Receita Federal, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Defensoria Pública da União (DPU), Exército Brasileiro e Ministério do Trabalho (MT).
FONTE: Secom/Pa