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14/05/2020

Prestando contas da solidariedade

Sindifisco/Pará começa a divulgar os beneficiados pela ação solidária.

O que têm a ver o Sindifisco/Pará com músicos e técnicos de som desempregados, idosas, moradores de rua e uma comunidade pobre da periferia de Belém? A resposta é tudo, se levarmos em conta a ação solidária “Quarentena Fazendo o Bem”, lançada em março para ajudar quem mais precisa em meio a crise econômica e sanitária provocada pelo novo coronavírus.
Por intermédio do sindicato e após aprovação em assembleia, as Carreiras da Administração Tributária (CAT) disponibilizaram R$ 100 mil para serem divididos igualmente entre projetos/entidades indicados pelos filiados.

idosos

Idosas do abrigo São Vicente. Baia de oxigênio e
a construção de banheiro, projeto de Aida Peixoto

Ao indicar, o filiado tornava-se uma espécie de “padrinho ou madrinha solidária”, comprometendo-se a comprar os produtos, entregar a doação e prestar contas.
A partir de hoje, o Sindifisco/Pará vai apresentar aqui no site e em suas redes sociais os 24 projetos beneficiados pela campanha.

Os beneficiados

E quando no início do texto foram citados os músicos foi porque Suely Oliveira optou por destinar recursos para os trabalhadores que sobrevivem exclusivamente de música e estão passando dificuldades com o fechamento de bares, restaurantes e casas de recepção. Ela comprou cestas básicas e produtos de limpeza e higiene para cerca de 50 profissionais.

montagem
Comunidades receberam aparelho

de pressão, medicamentos e alimentos.
Projeto de Rutilene Garcia

Rutilene Garcia indicou duas entidades: a Associação Menino de Belém, em Benevides (a 35 quilômetros da capital), que acolhe pessoas sem teto, e a comunidade Santos Inocentes, localizada próximo ao canal Água Cristal e vinculada a paróquia São Geraldo Magela, no bairro Val-de-Cães. A primeira instituição recebeu medicamentos, aparelho monitor de pressão e nebulizador, enquanto a comunidade foi agraciada com 70 cestas básicas.
O abrigo São Vicente de Paulo, no bairro da Pedreira, em Belém, foi a entidade escolhida por Aida Peixoto Silva e recebeu materiais para ambulatório, alimentos e produtos de limpeza pesada. O local abriga 29 idosas com idades entre 70 e 99 anos.
Assim, auditores e fiscais da Fazenda Estadual mostram que ser solidário, principalmente nesses tempos de pandemia, é reconhecer a dor do outro e se mobilizar para ajudar.