Sindifisco Nacional rebate argumentos do Estadão
O Jornal “O Estado de São Paulo” vem, insistentemente, repercutindo em suas publicações um suposto rombo no regime de previdência dos servidores públicos da União. Segundo matéria publicada no último dia 12, houve no ano passado, em comparação com 2009, um acréscimo de 9% no déficit previdenciário do Regime Próprio. […] ao longo dos anos, [se] os recursos recolhidos pelos servidores tivessem sido aplicados a uma taxa mínima de 6%, talvez hoje não houvesse o tão propalado suposto déficit. Como destacou o segundo vice-presidente do Sindicato durante o seminário, os governos se esqueceram de fazer o lançamento escritural e contábil dos valores recolhidos, de modo a deixar transparente para a sociedade brasileira seu verdadeiro destino.
Esqueceram-se também que o servidor público foi, por um longo período de tempo, um dos grandes capitalizadores do sistema previdenciário brasileiro. Ou seja, ele teria que ter crédito com o Estado e não débito, como parte da sociedade e também a grande mídia têm pregado ultimamente.[…] Segundo estudiosos em assuntos previdenciários, se houvesse capitalização dos recursos do Regime Geral da Previdência Social desde o seu surgimento, haveria no ano de 1997 em torno de 70% do PIB brasileiro daquele ano nesse fundo. […] O Sindifisco Nacional entende que deve haver um debate sério e responsável acerca do sistema previdenciário do país. Há que se pensar em uma ampla reestruturação. Em lugar nenhum do mundo, a Previdência Social tem que ser superavitária. Ela tem que ser equilibrada para garantir o sustento do trabalhador brasileiro ao fim da sua capacidade produtiva.
Fonte: Sindifisco Nacional
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