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27/01/2016

Projeto que altera o teto do funcionalismo ainda tramita no Congresso Nacional

Pela legislação brasileira, o teto remuneratório do funcionalismo público é definido pelo subsídio mensal do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Em agosto do último ano, foi apresentado ao Congresso Nacional um Projeto de Lei (PL) que visa estabelecer um aumento a este subsídio a partir de janeiro de 2016.

Trata-se do PL 2.646/2015, que pretende fixar o subsídio mensal do ministro do STF em R$ 39.293,38. O reajuste proposto é de 16,38%, sob a justificativa de que o índice acumulado do resíduo inflacionário solicitado no PL 5.921/2009 não foi contemplado, e valores dos Índices de Preços ao Consumidor Amplo (IPCAs) apurados de 2009 a 2014 e estimado para 2015.

Em outubro de 2015, o PL recebeu parecer favorável da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (Ctasp), e com isso houve uma confusão de que a nova regra já estaria vigorando.

No entanto, o Projeto ainda aguarda parecer do relator na Comissão de Finanças e Tributação (CFT), para então seguir para a apreciação do Plenário da Câmara dos Deputados, para o Senado e para sanção presidencial, posteriormente.

“Quando se noticiou a aprovação na Ctasp, muitas pessoas acharam que a lei já estava valendo, mas ela ainda está tramitando nas comissões, tem que ir ao Plenário e ser aprovada para, então, esse teto valer”, esclarece o vice-presidente sindical do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita do Estado do Paraná (SINDAFEP), Wanderci Polaquini.

Enquanto a matéria não é pautada no Plenário, está em vigor o teto de R$ 33.763, estabelecido pela lei 13.091, de 12 de janeiro de 2015 – que revoga dispositivo da lei 12.771, de dezembro de 2012.

MOVIMENTO

Há anos, o SINDAFEP faz um movimento em conjunto com a Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco) junto aos parlamenteares em Brasília para acompanhar projetos que interessam ou afetam os direitos da categoria fiscal.

Uma das ações que o Sindicato vem desenvolvendo é fazer o acompanhamento desse PL no Congresso Nacional, com suas discussões, tramitação e possíveis alterações.

“Sempre em conjunto com a Fenafisco, acompanhamos esses projetos em Brasília, e com o PL 2.646/2015 não é diferente. Já está sendo até desenvolvido um estudo sobre os impactos disso”, destaca Polaquini.

Fonte: Fenafisco/SINDAFEP