Flash mob mostrou a importância do serviço público para a sociedade. A performance ocorreu neste domingo na Praça da República.
Todo mundo precisa de arte e todo mundo precisa do serviço público, e ambas as atividades precisam ser valorizadas e defendidas. Essa foi a mensagem que o Sindifisco/Pará buscou passar neste domingo (31) aos frequentadores da Praça da República, em frente ao Teatro da Paz, utilizando uma forma de comunicação que foge do lugar comum dos panfletos e discursos: um Flash Mob, uma espécie de mini-musical.
Intitulado “A arte de servir”, a performance com menos de seis minutos foi apresentada três vezes e mostrou professores, policiais, enfermeiros, médicos, garis e fiscais da receita estadual, emocionando quem parou para assistir.
“Nós, sindicalistas, temos que ir além do lugar comum. É um dever, uma obrigação para com a sociedade. E a conexão entre a arte e o serviço público é perfeita porque são oficios que exigem dedicação, estudo, compromisso e sensibilidade”, comemorou Charles Alcantara, presidente do Sindifisco.
Apesar da experiência como maestro e professor da Escola de Música da Universidade Federal do Pará, Vanildo Monteiro dirigiu pela primeira vez um flash mob. “Foi uma experiência fantástica, uma coisa inovadora e um grande desafio contar a importância do servidor público em menos de seis minutos. Foi sensacional conectar arte e servidor para mostrar que nós temos o papel de nos doar para o outro”, afirmou.
Bailarina renomada, Ana Unger foi a diretora cênica do espetáculo. Segundo ela, o público entendeu perfeitamente a mensagem porque a arte tem o poder de chegar diretamente no coração das pessoas. “Todo o elenco ficou emocionado com a proposta até porque nós mesmo no dia a dia não enxergamos, não damos o devido valor ao servidor público”, disse.
O Flash Mob foi acompanhado atentamente por jovens recentemente empossados como auditores e fiscais da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa). Jennyfer Lima aprovou a proposta inovadora de se comunicar, o que mostra que o sindicato é muito participativo e busca interagir com a população. “A luta não fica guardada, é uma entidade que gosta de mostrar que está batalhando por algo maior”. Charles Vasconcelos observou que o evento foi empolgante, participativo e acolhedor, representando vários serviços públicos e que tudo precisa funcionar junto e de forma plena para o bem de todos. Daniel Simões destacou que saía do evento mais ciente da responsabilidade que terá quando assumir o cargo. “É a partir do nosso desempenho que o serviço público vai chegar melhor nas pessoas”.
Agora, o Flash Mob “A Arte de Servir” vai se transformar em outros produtos de comunicação, como vídeos, por exemplo, para reforçar cada vez mais na sociedade a importância dos servidores públicos.