Notícias

29/05/2014

Sindifisco apóia em Brasília movimento contra confisco previdenciário a aposentados do país

As diretoras do Sindicato do Fisco Estadual do Pará (Sindifisco-PA) Márcia Couto (Jurídico) e Mariza Mendes (Aposentados) e as auditoras aposentadas e filiadas Glória Marvão e Leida Vallinoto viajaram a Brasília na quarta-feira, 28, para participar nesta quinta-feira, 29, no auditório Nereu Ramos, da Câmara dos Deputados, do “Grande Ato pela aprovação da PEC 555/2006”. A emenda constitucional extingue o desconto previdenciário de aposentados e pensionistas e mobilizou para a capital federal uma numerosa frente de entidades que pressiona os parlamentares a decretarem o fim do confisco nos proventos e pensões.

O grupo de representantes do sindicato foi se juntar ao presidente da entidade e diretor de Comunicação da Federação Nacional do Fisco (Fenafisco), Charles Alcantara, e aos diretores Luiz Otávio Moraes (Comunicação) e Raimundo Pegado Administrativo), que já estão em Brasília desde o início da semana integrando a comissão da federação que articula junto às bancadas estaduais novos apoios à aprovação da PEC. A comissão faz visitas aos gabinetes parlamentares e traçou estratégias para a mobilização desta quinta-feira.

Aposentadas há 14 anos e sofrendo o desconto previdenciário desde 2003, ano em que a contribuição foi instituída pela Reforma da Previdência, as sindicalizadas que integram a comitiva sindical foram a Brasília conscientes da importância da batalha pela aprovação da PEC. “Eu considero essa contribuição um confisco do meu ordenado. O idoso, apesar de chamarem de “melhor idade”, tem muitos gastos com remédios que o Estado não dá”, reclama a auditora Leida Vallinoto. Segundo ela, a questão passa pela seguinte pergunta: “Para onde vai a nossa contribuição?”.

Para a diretora de Aposentados e Pensionistas, Mariza Mendes, é de suma importância a crescente participação dos aposentados nas lutas pela conquista da cidadania. “É muito importante que os aposentados se mobilizem para demonstrar o seu descontentamento com o poder público. Não podemos parar de nos mobilizar nunca”, provoca Mariza.