Bate papo é destaque no evento preparado pelo Sindicato em homenagem às mulheres. No dia 11 março, o Sindicato dos Servidores do Fisco Estadual do Pará (Sindifisco – PA) e Associação do Fisco Estadual do Pará (Asfepa), promoveram um evento para celebrar o Dia Internacional da Mulher. O evento que ocorreu na sede social da Assembleia Paraense foi um sucesso. Neste ano, além das homenagens a programação contou com um bate papo especial sobre os desafios e histórias das mulheres na carreira fiscal.

Na abertura do evento, o presidente do Sindifisco PA, Antônio Catete falou sobre a luta e conquistas das mulheres. “Esse é um momento muito especial, pois valorizamos a importância e participação das mulheres na sociedade e na nossa categoria”, ressaltou o presidente.
O presidente da Asfepa, Geraldo Nogueira também ponderou sobre o reconhecimento da atuação das mulheres. “As mulheres sempre lutaram pelos seus direitos, e merecem respeito pelo papel que desempenham na sociedade como profissional, mãe e esposa”, pontuou Nogueira.

 

Dentro da programação, as convidadas acompanharam o bate- papo com as servidoras e, logo em seguida, foram convidadas para cantar os parabéns pelos três anos do coral Fazend’Art, dos sorteios de brindes e do show da banda Beatles Forever.

Bate papo sobre as experiências e desafios das mulheres na carreira do fisco

Logo após a cerimônia de abertura foi realizado o bate papo com as três gerações da força feminina do fisco, representadas pela fiscal de Receita da Cecomt – Correios, Normelha Moraes; a fiscal de Receita Cerat Belém – Arrecadação, Mariana Simão e a auditora aposentada, Bernadeth Moraes Rego.

O encontro ocorreu de forma descontraída e deu oportunidade para as servidoras contarem suas experiências de vida e a trajetória das mulheres na carreira fiscal.
Com o brilho nos olhos a aposentada, Bernadeth revelou as histórias e mudança durante seus 30 anos de carreira. “No início, as mulheres trabalhavam somente nos serviços internos da Secretaria da Fazenda-Pa. A partir do concurso de 1975, o primeiro da secretaria,  foi possível  escolher onde queríamos trabalhar poderia ser administrativo ou na fiscalização”, comentou a auditora aposentada.

Normelha relatou como é trabalhar na área da fiscalização e em um ambiente que predomina os homens. “Sou a única mulher entre os cinco fiscais do meu setor, porém isso não interfere no meu trabalho. Nunca sofri nenhum tipo de discriminação e todos me respeitam”, ressalta a fiscal.

Mariana é a  mais nova do time, com dois anos de atuação na área. A servidora contou que antes trabalhava em empresa privada, pediu demissão para estudar. Para ela  foi uma ótima iniciativa convidar as servidoras para falar sobre as expectativas dentro da profissão. “Queremos agregar com o nosso trabalho, conhecimento e, cada vez mais, se aperfeiçoar contribuindo para o serviço público”, explicou a fiscal que está entre as 17 mulheres do total de 138 que foram empossados no último concurso.

Para as servidoras, o trabalho no serviço público, vai muito além da questão financeira.“Considero a Sefa como o alicerce de minha experiência profissional. Desde cedo, desejei ser servidora pública pela garantia da estabilidade financeira. Porém, ao fazer parte do grupo fazendário, percebi que a vantagem não era somente no plano pessoal. Tenho o prazer de realizar um trabalho que repercute na vida coletiva das pessoas e que contribui para o progresso do nosso Estado”, explicou Normelha que completa. “Agradeço a Deus por ter me concedido a oportunidade de ter um trabalho digno com estabilidade financeira”, finalizou a fiscal.