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15/03/2023

Sindifisco especial mulheres

Leia a segunda edição do nosso boletim “Sindifisco Especial Mulheres”.

SERVIDORAS DO FISCO

Apresentamos aqui a segunda edição do nosso boletim “Sindifisco Especial Mulheres”. Ao longo deste mês de março, este será um espaço dedicado a dar visibilidade para servidoras que, nas últimas décadas, ajudaram a construir a História do Fisco Paraense.
Ao falar dessas mulheres, queremos destacar a importância de todas aquelas que contribuem dia a dia para garantir os recursos necessários às políticas públicas essenciais a todos os paraenses.
Mais que uma função, esta é uma missão pública.
E as servidoras destacadas nesta edição mostram que, com preparo e competência, têm conseguido ocupar funções com reconhecida excelência nos resultados. Representatividade importa e bons exemplos inspiram. Por isso, ao compartilhar suas experiências, essas servidoras reforçaram que nenhuma mulher está sozinha na luta por reconhecimento e igualdade. A elas, o nosso muito obrigado.

Ana Cristina Moura Viana

São três décadas como servidora da Secretaria da Fazenda do Estado do Pará e muito orgulho da trajetória que a levou até a direção da Escola Fazendária do Pará. Por isso, Ana Cristina Moura Viana fala sempre sorridente da missão no campo público: “o Fisco me ensinou que é possível conciliar ética e eficiência no serviço público. Aprendi que é preciso ter comprometimento e dedicação para desempenhar bem as nossas funções”, declara e relembra o clipe do Sindifisco “A Arte de Servir com Arte”, que considera exemplar ao retratar a rotina de trabalho . “Através da arte, o vídeo nos lembra que o servidor público é um agente de transformação social, que tem o poder de impactar positivamente a vida de milhões de pessoas em nosso país. Como servidora pública me sinto muito orgulhosa em fazer parte desse grupo de profissionais que dedicam suas vidas para servir à população e garantir o bem-estar de todos”, ressalta, ao falar sobre a carreira.
Ana Cristina avalia que, na área fiscal, a presença feminina é relativamente baixa, mas ao mesmo tempo, inspiradora.  “As mulheres têm demonstrado cada vez mais interesse em atuar na área fiscal, buscando especialização e qualificação para ingressar em carreiras como auditoria, controle interno, fiscalização e arrecadação de tributos. Temos contribuído para a diversidade de perspectivas e experiências nesse setor, o que pode trazer benefícios para a gestão pública e para a sociedade como um todo. A promoção da igualdade de gênero deve ser um esforço contínuo e sistemático, visando garantir a igualdade de oportunidades e tratamento para todos, independentemente do gênero”, salienta.
Ao falar sobre a atuação na carreira, Cristina Viana declara que a vivência como disseminadora do Programa Estadual de Educação Fiscal só aumenta a certeza de que a maior presença do Fisco junto à sociedade amplia a conscientização da importância do pagamento de impostos e a utilização adequada dos recursos públicos. “É uma experiência muito enriquecedora poder levar esse conhecimento para escolas, universidades, associações comunitárias e outros grupos sociais. O programa de educação fiscal é fundamental para promover a transparência e a cidadania. Como servidora pública, estou realizada por poder contribuir para a conscientização da população sobre a importância da gestão fiscal responsável e transparente”.

Edna Nazaré Cardoso Farage

Nascida em Abaetetuba, a economista Edna Farage soma mais de 30 anos como Fiscal de Receitas Estaduais. O amor pela matemática na infância deu o rumo para a escolha da carreira no Fisco. Foi Diretora de Arrecadação e Informações e agora está na coordenação da elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual. Ela destaca a capacidade feminina de ocupar cargos de qualquer natureza e fala com orgulho dos cargos que já ocupou. “Somos vistas com preconceito. Muitos acham que o trabalho no Fisco deve ser masculino. Mas as mulheres têm conhecimento e capacidade total de desempenhar bem a carreira na Fazenda tanto quanto um homem”, defende.
Na rotina de atuação no Fisco, Edna destaca a preocupação pela atualização e o trabalho de excelência, “cientes de que o trabalho do Fisco é que possibilita ao governo o cumprimento de serviços essenciais ao cidadão”. Nesta relação entre o fisco e o cidadão, Edna Farage salienta a necessidade da educação fiscal para que seja percebido, principalmente, o valor do cupom fiscal pelo consumidor. “Pedir a nota fiscal, um gesto que não é trivial, é uma garantia de que o poder público terá os recursos necessários para realizar as benfeitorias para a sociedade”. Ela destaca também a importância da estabilidade funcional para o bom desempenho das funções. “Temos acompanhado exemplos nos últimos anos que mostram como segurança no cargo é importante para a independência nas funções. A estabilidade é, portanto, essencial para desempenharmos nosso trabalho com a qualidade que a profissão exige”, ressalta. Ao se referir às mulheres que pretendem ingressar na carreira do Fisco “e que tenha a certeza de que vão desempenhar maravilhosamente suas funções”, ela resume: “o gênero não diminui talento, interesse e conhecimento. Pelo contrário, a qualidade é buscada igualmente por nós”, afirma.

Rosemary Aparecida Fernandes Nascimento

A vida profissional desta baiana que adotou o Pará começou cedo. Rosemary Nascimento é formada em Direito e Psicologia, escolheu a vida no serviço público e, no Fisco, ocupou cargos de gerência e coordenação até chegar à atual Diretoria de Arrecadação e Informação Fazendária (DAIF).
O caminho profissional inspira porque, inegavelmente, é essencial para reduzir desigualdades na estrutura social, e também emociona porque acolhe os sonhos de outras mulheres. Rosemary credita ao trabalho como servidora pública “a evolução pessoal e profissional”. Para ela, a Secretaria de Estado da Fazenda tem sido como “uma família muito receptiva e amorosa”.
Ela lembra que a responsabilidade e a competência são exigências constantes e as mulheres provam cada vez mais a capacidade de ocupar cargos de gestão. “É muito importante porque acabamos influenciando outras mulheres a fazerem esse caminho na carreira,” reforça.
“O nosso exercer profissional exige uma seriedade e transparência únicos, além de competência e humildade. Somos um intermediário do bem estar social”, afirma completando que ser servidor público já tem um cunho de responsabilidade que aumenta ainda mais quando se trata do Fisco. “Todos os serviços que o Estado coloca à disposição da população são possíveis em razão do exercício da nossa profissão”, completa.

Rutilene de Fátima Garcia Cunha

Somando duas especializações na carreira (Gestão Pública e Gerenciamento de Projetos), Rutilene Cunha começou como estagiária com apenas 19 anos no Fisco, onde construiu uma sólida carreira de 37 anos.
O currículo aponta que sempre esteve em cargos gerenciais: foi Diretora de Administração e Coordenadora de Assuntos Fazendários Estratégicos da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa); e ainda chefe OEAT/Bragança. “A questão de gênero não tem impacto no ingresso do servidor na Administração Tributária. No entanto, percebe-se claramente que quanto aos principais cargos gerenciais da área de fiscalização, estes são preenchidos em sua maioria por homens. Nas demais áreas da Secretaria da Fazenda, como tributação e Arrecadação, constata-se um número mais significativo de mulheres ocupando cargos gerenciais”, aponta.
Rutilene nasceu em Irituia e atuou profissionalmente em Belém e Bragança. Ela destaca no depoimento sobre sua carreira no Fisco a palavra “aprendizado”. E enumera que as experiências profissionais foram cercadas de gestoras e colegas com excelência e vários treinamentos. “Vivi momentos surpreendentes, pois, experimentei oportunidades únicas de cursos e eventos nacionais e até mesmo no exterior, que contribuíram para uma formação necessária nesta profissão em que temos a consciência de coletividade e do social”, conta a economista.
“Posso dizer que vivi mais tempo no trabalho do que fora dele. E, com certeza, trabalhar na área fiscal exige de nós um nível de consciência mais elevado em relação ao nosso papel social. Essa consciência de que a sociedade depende do resultado de meu trabalho sempre me motivou a fazer o melhor”, concluiu.
O conselho para as futuras gerações é direto: “para fazer o melhor devemos adquirir maestria na nossa área, que é resultado de conhecimento, dedicação e devoção. Ninguém consegue fazer o melhor sem trabalho duro. Ninguém consegue ser feliz fazendo o que não gosta. O segredo é aprender a gostar do seu trabalho, se ele não atende sua expectativa reinvente-o, inove e se dedique com amor que o prazer, o reconhecimento e o sucesso virão”, resume inspirando novatos.