Notícias

12/05/2021

Solidariedade contra a fome

Famílias atendidas por 37 entidades começaram a receber alimentos da campanha “Fisco Solidário: quem tem fome, tem pressa”

A campanha “Fisco Solidário: quem tem fome tem pressa” – promovida pelo Sindifisco/Pará e Asfepa para amenizar a crise provocada pela pandemia – caiu como uma luva para servidores do Fisco estadual que já estão acostumados a trabalhar voluntariamente para ajudar as pessoas que mais precisam. Graças ao engajamento deles na campanha, pessoas atendidas por 37 entidades já estão recebendo alimentos doados por sindicalizados do Sindifisco e associados da Asfepa.
É o caso da Associação Menino Feliz, do município de Paragominas, que ganhou 50 cestas básicas para distribuir para as famílias das crianças e adolescentes atendidos no local com atividades de esporte, cultura e lazer. A entidade foi indicada pelo auditor Fiscal Carlos Alberto Vieira que mora no município e já ajuda a associação. Segundo as regras da campanha, cada padrinho e madrinha solidária recebeu um depósito de R$ 2.500,00 para comprar os produtos.

montagem3B

O auditor fiscal Carlos Augusto Tobias decidiu apontar duas entidades: A paróquia de São Pedro e São Paulo, localizada no bairro do Guamá, um dos mais populosos da capital paraense, e a Casa do Menino Jesus, no bairro de São Brás, que ele normalmente já ajuda. “Criei um grupo de amigos no WhatsApp, denominado “Amor e Fraternidade”. É formado por colegas da Sefa e outras pessoas. Todos os meses nós ajudamos algumas instituições e pessoas físicas”, relatou Tobias.
Ele entregou 25 cestas para a paróquia e 200 quilos de frango congelado para a Casa do Menino Jesus. A casa ajuda crianças e adolescentes que vêm do interior do estado fazer tratamento, principalmente o oncológico, em Belém. “Além das crianças tem os pais que não têm onde ficar, onde se alimentar e todo mundo é acolhido lá”, revelou Tobias.
O aposentado José Maria dos Reis também colabora com os serviços sociais da Paróquia Nossa Senhora das Vitórias, em Marituba, na Região Metropolitana. A campanha “Fisco Solidário” reforçou a ajuda e ele fez questão de ir pessoalmente entregar as cestas de alimento.

montagem3A

Já a auditora fiscal Suely Oliveira se preocupa com a categoria dos músicos, uma das mais afetadas pela crise porque não é considerada uma atividade essencial. Por isso, ela entregou 54 cestas básicas para a Escola de Música “Magia das Cordas”, na avenida Generalíssimo Deodoro, em Belém. Além dos músicos, outras pessoas que sobrevivem em volta da atividade musical também foram beneficiadas e ela garante que teve muito prazer em entregar pessoalmente os produtos.
Historicamente eu sempre lutei pelos que mais precisam, mas durante a pandemia foi preciso intensificar a solidariedade e a campanha Fisco Solidário foi providencial”, disse Suely.