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03/12/2021

Tecnologia no combate à dívida

Procuradora do Estado defende investimento em inteligência artificial para recuperar a Divida Ativa do Pará.

A procuradora adjunta do Estado, Ana Carolina Lobo, reconheceu que o principal instrumento de recuperação da Dívida Ativa tem sido a execução judicial. De acordo com ela, no Tribunal de Justiça do Estado (TJ-PA) 86% das ações são execuções fiscais.
Em todo o país, a taxa de congestionamento de processos é muito grande. De cada 100 processos apenas 13 são finalizados. E este quadro é pior no Pará, onde de cada 100 processos apenas cinco são concluídos.
A procuradora acredita que o Estado deve investir em outras formas de cobrança porque é humanamente impossível dar conta da quantidade de ações. “Temos que desjudicializar”, disse ela, que ainda defendeu a concentração de esforços em determinadas empresas e nos créditos que podem ser recuperados. Por isso, propõe o uso de tecnologia e inteligência artificial para a integração tecnológica entre todos órgãos do Executivo e Judiciário que lidam com o problema.
“A cobrança tem que ser imediata, não podemos perder tempo”. Ela observou atualmente um processo leva dois anos para sair da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) e chegar na Procuradoria Geral do Estado, tempo suficiente para a empresa sonegadora blindar seu patrimônio.
“Os órgãos precisam deixar de ser ilha e tornarem-se continente para facilitar o combate à sonegação.