Fundador da Officeless, Renato Carvalho afirma: “A flexibilidade é um luxo”
Em palestra remota, no 2º Conefisco, o fundador da startup Officeless, Renato Carvalho, classificou como irreversível, no contexto atual das corporações, o teletrabalho. Para ele, as organizações assimilam ou não o novo formato conforme seus interesses.
No painel “Trabalho presencial x teletrabalho: conflito ou complementaridade?”, Renato Carvalho apontou o fim dos deslocamentos e a melhora na qualidade de vida das pessoas como os pontos mais positivos do trabalho remoto. “A flexibilidade é um luxo. Produtividade, engajamento e conexão promovem o crescimento da organização e das pessoas sem as limitações impostas pelo escritório”, afirmou.
Dinomarck Elves Santos, auditor fiscal do Pará, disse que o trabalho híbrido aplicável ao Fisco melhora a qualidade dos serviços e a qualidade de vida dos servidores. “O principal objetivo é o atendimento ao interesse público, adaptado às realidades de cada unidade. O auditor também falou no painel sobre teletrabalho.
Auditora fiscal do Rio Grande do Sul, Adriana Oliveira da Silva relatou a experiência do teletrabalho na Secretaria da Fazenda gaúcha. “A vida híbrida chegou e não tem conversa”, decretou.
Segundo Adriana, porém, os desempenhos dependem do aprofundamento de estudos e estratégias. “O teletrabalho é uma modalidade que a gente escolhe ou não ter”, destacou.
Também participante do painel, a jornalista Lúcia Leão disse que a interferência da inteligência artificial no mundo do trabalho não é algo distante, mas já está ocorrendo. Defende que o ser humano use a tecnologia e não seja usado por ela. Lúcia Leão parabenizou o evento e destacou que são os trabalhadores do Fisco que permitem com que o dinheiro chegue aos que mais precisam.