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07/11/2013

Lançamento de documentário sobre danos minerais no país mobiliza público na praça

Grupo de percussão aplaudido do Pará, o Trio Manari foi a grande atração de sexta-feira, 8, na praça dos Estivadores, no centro comercial de Belém, durante o lançamentodo documentário

“Especial Mineração no Brasil – Enquanto o trem não passa”, produzido pelo Comitê Nacional em Defesa dos Territórios Frente à Mineração e apresentado ao público paraense pelo Sindicato dos Servidores do Fisco Estadual do Pará (Sindifisco-PA). Um bom público prestigiou o evento.
 
“O documentário dá voz e vez aos afetados por essa atividade que gera bilhões em lucros para as grandes indústrias minerais, mas que deixa um rastro de destruição e sofrimento”, antecipa o presidente do Sindifisco-PA, Charles Alcantara.
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Exibição do documentário e apresentação do grupo Cronistas da Rua
 
O lançamento do documentário contou com o apoio da Delegacia Sindical (DS) no Pará do Sindifisco Nacional, entidade que representa os auditores fiscais da Receita Federal. Além do Trio Manari, cujos sons percorrem o mundo propagando os talentos de Nazaco Gomes, Kleber Benigno e Márcio Jardim, o evento teve a participação do grupo de rap Cronistas da Rua e teatro e poesia.
 
O Sindifisco-PA, que é signatário do Comitê Nacional, está atraindo a população paraense à rediscussão do projeto de lei do novo marco regulatório da mineração que tramita na Câmara Federal. O ato, político sem ser partidário, incluiu associações, sindicatos, entidades de classe e Ministério Público.
 
A participação dos paraenses no debate sobre o novo código da mineração brasileira é convocada pela própria condição econômica do Pará. Dono de uma das maiores jazidas minerais do mundo, que sempre são mostradas à população como estratégicas à balança comercial do país, o Estado, refém da Lei Kandir que desonerou a exportação de minérios e fere de morte a arrecadação do ICMS, não é possuidor de política pública capaz de pressionar a União e as empresas a compensar-lhe pela punição que o condena a ser um Estado extrativista.
 
Segundo Alcantara, único paraense com assento na comissão executiva do Comitê Nacional, o novo marco regulatório da mineração poderá, se contemplar as propostas da sociedade hoje descartadas pelo texto da nova lei, significar o começo da redenção do Pará, ente federativo mais conhecido no Brasil como “um Estado rico com povo pobre”. O sindicalista prega novos paradigmas minerais para a criação de revolucionária ordem socioeconômica.
 
Assista o documentário clicando aqui.