\t\u00a0<\/div>\n
\tFisco Cidad\u00e3o \u00e9 poss\u00edvel<\/strong><\/span><\/span><\/p>\n \t\u00a0<\/div>\n
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CHARLES ALCANTARA e ANT\u00d4NIO CATETE<\/span><\/span><\/div>\n \t\u00a0<\/div>\n
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O artigo 3\u00ba da Lei Complementar n\u00ba 78\/2011, consagrada com a Lei Org\u00e2nica do Fisco, incumbe a este o objetivo fundamental de atuar para que ingressem nos cofres p\u00fablicos, na medida e forma previstas em lei, os recursos financeiros essenciais para que o Estado cumpra o imperativo constitucional de construir uma sociedade livre, justa, solid\u00e1ria, pr\u00f3spera e sustent\u00e1vel social, econ\u00f4mica e ambientalmente; promover o bem estar de todos e combater toda forma de desigualdade social e regional.<\/span><\/span><\/div>\n \t\u00a0<\/div>\n
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Nesse per\u00edodo p\u00f3s Lei Org\u00e2nica, o Fisco do Par\u00e1 experimenta mudan\u00e7as profundas. Sob a lideran\u00e7a de um servidor p\u00fablico com larga experi\u00eancia em administra\u00e7\u00e3o tribut\u00e1ria e reconhecida integridade, o Fisco do Par\u00e1 trilha o longo caminho de um Fisco Cidad\u00e3o.<\/span><\/span><\/div>\n \t\u00a0<\/div>\n
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Inobstante as dificuldades de m\u00faltiplas faces – log\u00edstica, tecnol\u00f3gica, humana -, o Fisco paraense vem se projetando, especialmente neste ano de 2012, como um dos de melhor desempenho entre os fiscos estaduais de todo o pa\u00eds.<\/span><\/span><\/div>\n \t\u00a0<\/div>\n
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Os mais de R$ 4,4 bilh\u00f5es arrecadados em ICMS, de janeiro a agosto de 2012, representam um crescimento real de 13% (descontada a infla\u00e7\u00e3o) e um acr\u00e9scimo de R$ 712 milh\u00f5es em rela\u00e7\u00e3o ao que fora arrecadado de janeiro a agosto de 2011.<\/span><\/span><\/div>\n \t\u00a0<\/div>\n
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Nesse ritmo, o ICMS do Par\u00e1 deve fechar 2012 superando a casa dos R$ 7 bilh\u00f5es. Essa performance extraordin\u00e1ria n\u00e3o \u00e9 explicada pelos n\u00fameros da economia. \u00c9 esfor\u00e7o fiscal. \u00c9 redu\u00e7\u00e3o da sonega\u00e7\u00e3o.<\/span><\/span><\/div>\n \t\u00a0<\/div>\n
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A Comiss\u00e3o T\u00e9cnica Permanente do ICMS, \u00f3rg\u00e3o vinculado ao Conselho Nacional de Pol\u00edtica Fazend\u00e1ria, coloca o Par\u00e1 na segunda posi\u00e7\u00e3o do ranking brasileiro de crescimento de ICMS, referente ao primeiro semestre de 2012 em compara\u00e7\u00e3o com o primeiro semestre de 2011.<\/span><\/span><\/div>\n \t\u00a0<\/div>\n
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Se, por um lado, a receita pr\u00f3pria registra um desempenho muito acima da m\u00e9dia brasileira, em face do crescimento da arrecada\u00e7\u00e3o do ICMS, imposto que representa 90% da receita pr\u00f3pria do Par\u00e1, por outro, experimentamos uma forte queda na expectativa de receita do Fundo de Participa\u00e7\u00e3o dos Estados (FPE), em raz\u00e3o da pol\u00edtica continuada de desonera\u00e7\u00e3o adotada pelo governo federal.<\/span><\/span><\/div>\n \t\u00a0<\/div>\n
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A Lei Or\u00e7ament\u00e1ria Anual do Brasil de 2012 (Lei n\u00ba 12.595\/2012), que previa uma receita superior a R$ 56 bilh\u00f5es, dos quais R$ 4,1 bilh\u00f5es seriam repassados ao Par\u00e1, ap\u00f3s v\u00e1rias reestimativas reduziu essa previs\u00e3o para abaixo de R$ 51 bilh\u00f5es.<\/span><\/span><\/div>\n \t\u00a0<\/div>\n
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O Par\u00e1, que contava receber, em 2012, cerca de R$ 4,1 bilh\u00f5es de FPE, agora n\u00e3o deve receber mais do que R$ 3,8 bilh\u00f5es, ou seja, R$ 300 milh\u00f5es a menos do que o previsto no in\u00edcio do ano.<\/span><\/span><\/div>\n \t\u00a0<\/div>\n
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Numa conjuntura de forte queda na expectativa de receita do FPE, manifesta-se ainda mais determinante o desempenho da administra\u00e7\u00e3o tribut\u00e1ria estadual.<\/span><\/span><\/div>\n \t\u00a0<\/div>\n
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N\u00e3o fosse o crescimento vertiginoso e consistente da arrecada\u00e7\u00e3o do ICMS, a despeito at\u00e9 mesmo da d\u00edvida tribut\u00e1ria da companhia de energia el\u00e9trica, o Par\u00e1 certamente estaria numa situa\u00e7\u00e3o de extremo desequil\u00edbrio fiscal, o que acarretaria ainda mais sacrif\u00edcios aos paraenses.<\/span><\/span><\/div>\n \t\u00a0<\/div>\n
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\u00c9 longo e penoso o caminho a percorrer at\u00e9 que conquistemos um Fisco plenamente \u00e0 altura dos desafios desse grandioso Estado, mas podemos nos orgulhar por que estamos a trilhar esse caminho.<\/span><\/span><\/div>\n \t\u00a0<\/div>\n
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O pr\u00f3ximo passo \u00e9 o concurso p\u00fablico para as carreiras do fisco, pois o Par\u00e1 \u00e9 um dos Estados brasileiros com menor n\u00famero de integrantes nas carreiras da administra\u00e7\u00e3o tribut\u00e1ria.<\/span><\/span><\/div>\n \t\u00a0<\/div>\n
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Agora precisamos ser mais, para fazer mais\u00a0pelo Par\u00e1.<\/span><\/span><\/div>\n \t\u00a0<\/div>\n
\tCHARLES ALCANTARA \u00e9 presidente do Sindicato dos Servidores do Fisco Estadual do Par\u00e1 (Sindifisco-PA)<\/span><\/span><\/em><\/p>\n \tANT\u00d4NIO CATETE \u00e9 presidente da Associa\u00e7\u00e3o dos servidores do Fisco Estadual do Par\u00e1 (Asfepa)<\/span><\/span><\/em><\/p>\n \t
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