\tOs servidores do Fisco Estado do Par\u00e1 tamb\u00e9m unir\u00e3o esfor\u00e7os \u00e0 comitiva de representantes do setor produtivo, pol\u00edticos e de trabalhadores do Estado liderada pelo governador Sim\u00e3o Jatene, <\/span><\/span> \t \tque desde a quarta-feira, 8, est\u00e1 em Bras\u00edlia (DF) para tentar impedir que o Par\u00e1 seja prejudicado com a aprova\u00e7\u00e3o da reforma das al\u00edquotas do ICMS (Imposto Sobre Circula\u00e7\u00e3o de Mercadorias e Servi\u00e7os). A reuni\u00e3o da Comiss\u00e3o Mista do Congresso Nacional, respons\u00e1vel por analisar a Medida Provis\u00f3ria (MP) 599\/ 12, que disp\u00f5e sobre a reforma, ocorrida nesta quinta-feira, 9, foi encerrada sem vota\u00e7\u00e3o do texto. Por\u00e9m, uma nova reuni\u00e3o foi convocada para a pr\u00f3xima ter\u00e7a-feira, 14, \u00e0s 11 horas, para que a discuss\u00e3o do tema seja retomada.<\/span><\/span><\/div>\n

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\t\t\t\t\t $\"alt\"$ <\/td>\n<\/tr>\n

\t\t\t\t\t\tGovernador Sim\u00e3o Jatene e Charles Alcantara.<\/span><\/strong><\/em> <\/span><\/strong><\/em><\/span><\/p>\n

\t\t\t\t\t\tFoto: Cristino Martins\/ Ag\u00eancia Par\u00e1<\/span><\/span><\/em><\/p>\n<\/td>\n<\/tr>\n<\/tbody>\n<\/table>\n

\tAprovadas pela Comiss\u00e3o de Assuntos Econ\u00f4micos do Senado, as novas al\u00edquotas poder\u00e3o representar um preju\u00edzo de grandes propor\u00e7\u00f5es aos cofres do Estado. O relat\u00f3rio, aprovado na CAE na ter\u00e7a-feira, 7, estabelece a al\u00edquota de 7% para as transa\u00e7\u00f5es de produtos dos estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, al\u00e9m do Esp\u00edrito Santo, com estados das regi\u00f5es Sul e Sudeste. Ficam de fora a Zona Franca de Manaus (AM) e \u00c1reas de Livre Com\u00e9rcio do Norte, que mantiveram a al\u00edquota de 12%. Por\u00e9m, apenas o Par\u00e1 n\u00e3o possui \u00e1reas com tributa\u00e7\u00e3o especial.<\/span><\/span><\/div>\n

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\tEm um of\u00edcio encaminhado \u00e0 Bras\u00edlia, o Sindicato dos Servidores do Fisco (Sindifisco) do Par\u00e1 se manifestou contra as novas al\u00edquotas. No documento, assinado pelo presidente da entidade, Charles Alcantara, os servidores comunicam “irrestrito apoio \u00e0s iniciativas adotadas pelo governador Sim\u00e3o Jatene no sentido de defender o Par\u00e1 de mais esse desfalque”. Para o sindicato, “o momento \u00e9 de somar esfor\u00e7os com o governo estadual nessa empreitada em favor do Par\u00e1, certos de que o povo do Par\u00e1 saber\u00e1 reconhecer, sejam os da situa\u00e7\u00e3o, sejam os da oposi\u00e7\u00e3o, porque haver\u00e1 de prevalecer a condi\u00e7\u00e3o, que a todos deveria igualar, que \u00e9 a condi\u00e7\u00e3o de representantes eleitos do povo do Par\u00e1”.<\/span><\/span><\/div>\n
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\tA posi\u00e7\u00e3o contr\u00e1ria tamb\u00e9m est\u00e1 sendo abalizada pela Federa\u00e7\u00e3o Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco). Durante os debates na CAE, o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) apresentou uma emenda que igualava a al\u00edquota em 12% para as transa\u00e7\u00f5es comerciais internas na regi\u00e3o Norte, mas a proposta n\u00e3o foi acatada. A federa\u00e7\u00e3o classifica a decis\u00e3o da CAE do Senado como um “ato lesa-Par\u00e1” e ressalta a contribui\u00e7\u00e3o do Estado para a economia brasileira. “Seja por ser um dos que sustenta o saldo na balan\u00e7a comercial brasileira, mediante o verdadeiro saque de nossas riquezas minerais e vegetais, seja por ser uma gigantesca fonte de energia hidrel\u00e9trica”.<\/span><\/span><\/div>\n
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\tAlternativa –\u00a0<\/strong>Nos \u00faltimos dias, o senador Flexa Ribeiro, com o apoio do governo estadual, conseguiu a aprova\u00e7\u00e3o junto ao relator da Medida Provis\u00f3ria, senador Walter Pinheiro (PT-BA),\u00a0para que seja\u00a0inclu\u00eddo no texto da MP – que regulamenta as mudan\u00e7as feitas no ICMS pelo projeto aprovado na CAE – de duas \u00c1reas de Livre Com\u00e9rcio no Par\u00e1, nos munic\u00edpios de Santar\u00e9m e Barcarena.<\/span><\/span><\/div>\n
\t“Assim vamos garantir que pelo menos n\u00e3o teremos um tratamento absolutamente diferenciado e inaceit\u00e1vel em rela\u00e7\u00e3o aos demais Estados da regi\u00e3o Norte. O ideal \u00e9 que tenhamos uma isonomia nas al\u00edquotas do ICMS na regi\u00e3o, e isso ser\u00e1 analisado na pr\u00f3xima semana. Por enquanto, a \u00fanica coisa que temos hoje em m\u00e3os, e que d\u00e1 algum ganho ao Par\u00e1 em toda essa discuss\u00e3o, s\u00e3o essas \u00c1reas de Livre Com\u00e9rcio”,\u00a0explicou Sim\u00e3o Jatene, durante a reuni\u00e3o com a bancada paraense\u00a0na quarta-feira.<\/span><\/span><\/div>\n
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\tO governador explicou ainda os pr\u00f3ximos passos que devem ser adotados em conjunto com a bancada, o setor produtivo, trabalhadores e toda a sociedade. Ser\u00e3o feitas articula\u00e7\u00f5es com ministros de diferentes pastas e ser\u00e1 solicitada uma audi\u00eancia com o ministro da Fazenda antes da vota\u00e7\u00e3o no Senado das novas al\u00edquotas do ICMS.<\/span><\/span><\/div>\n
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\tFonte: Ag\u00eancia Par\u00e1<\/span><\/span><\/em><\/strong><\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
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