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action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/sindifisco/public_html/wp-includes/functions.php on line 6114 \tO 3º promotor de Direitos Constitucionais e do Patrimônio Público, José Maria de Lima Junior, decidiu converter um procedimento administrativo em inquérito civil no caso da contratação do Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG) pela Secretaria da Fazenda (Sefa) para atuar no setor tributário.<\/a><\/p>\n <\/p>\n \t <\/p>\n \t\t\t\t\tDepois que estourou no país o caso envolvendo a quebra de sigilos de políticos pela Receita Federal, a questão no Pará enseja grande preocupação junto às empresas contribuintes. Para o Sindifisco, entidade do setor, estaria havendo, com a contratação do INDG, agora sob inquérito do Ministério Público, “usurpação de função pública e quebra do sigilo fiscal” dessas empresas. \t\t\t\t\t15 DIAS \t\t\t\t\tGRAVE \tNOTÍCIAS<\/span><\/span><\/h2>\n
\tMP apura quebra de sigilo fiscal de empresas na Sefa<\/span><\/a><\/h2>\n
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\t\t\t\t\tSegundo o promotor, o inquérito vai apurar as supostas irregularidades denunciadas no pedido de investigação feito pelo Sindifisco, a “delimitação do objeto, identificação dos responsáveis e colheita de elementos necessários para subsidiar a atuação do MP”. O INDG foi contratado pela Sefa para fazer trabalho de consultoria e planejamento, o que representaria a terceirização dos serviços realizados por fiscais, com livre acesso às informações fiscais dos contribuintes do Estado, custeado pela iniciativa privada.<\/p>\n
\t\t\t\t\tPara instruir o inquérito, Lima Junior deu prazo de quinze dias à Sefa para remeter ao MP informações e documentos pendentes com relação à requisição do contrato, “termos de doação com encargos” referente ao “Programa Modernizando a Gestão Pública”, além de critérios estabelecidos para identificação, escolha e abordagem das empresas doadoras de recursos, que estariam em poder da Secretaria de Estado de Governo. Caso a Sefa não encaminhe os documentos e informações pendentes no prazo determinado, o promotor deverá requisitá-los diretamente à Secretaria de Governo.<\/p>\n
\t\t\t\t\tO caso INDG no Pará, afirma Charles Alcantara, reveste-se de gravidade ainda mais acentuada que a denúncia de quebra de sigilo fiscal na Receita Federal. “Aqui, o INDG está tendo acesso indiscriminado a informações fiscais de todos os contribuintes de ICMS paraenses, informações estas protegidas pelo sigilo fiscal”, diz o presidente do Sindifisco. Ele assinala que o pretexto utilizado pela Sefa é de que a quebra está amparada em convênio, “como se este instrumento tivesse o condão de contrariar a lei, no caso o Código Tributário Nacional”.
\t\t\t\t\tOs consultores do INDG, de acordo com o sindicalista, estão a demandar informações fiscais dos gestores fazendários e a discutir, com estes, metas de arrecadação, como se gestores fossem. Para ele, trata-se de “inaceitável interferência de um ente privado sobre uma atividade essencialmente pública”.<\/p>\n