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domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init
action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/sindifisco/public_html/wp-includes/functions.php on line 6114O governo enviou ao Congresso Nacional a Medida Provis\u00f3ria 668\/15, que eleva para 2,1% e 9,65%, respectivamente, as al\u00edquotas de contribui\u00e7\u00e3o ao\u00a0PIS\/Pasep\u00a0e da\u00a0Cofins\u00a0incidentes sobre a importa\u00e7\u00e3o de mercadorias. Atualmente, as al\u00edquotas dos dois tributos s\u00e3o de 1,65% e 7,6%, segundo a Lei\u00a010.865\/04<\/a>, que \u00e9 alterada pela MP. Os percentuais s\u00e3o cobrados sobre o valor aduaneiro dos produtos.<\/p>\n Com a edi\u00e7\u00e3o da MP, as mercadorias importadas pagar\u00e3o, em regra, 11,75% (soma das duas al\u00edquotas) de PIS\/Pasep e Cofins. A cobran\u00e7a come\u00e7a no dia 1\u00ba de maio. O texto da norma, por\u00e9m, traz percentuais espec\u00edficos para alguns tipos de produtos, como medicamentos e pneus(veja na tabela ao lado)<\/em>.<\/p>\n Impacto<\/strong> A MP n\u00e3o alterou as al\u00edquotas dos dois tributos que tamb\u00e9m incidem sobre a transfer\u00eancia de recursos para empresas ou pessoas f\u00edsicas estrangeiras, como pagamento por servi\u00e7o prestado no Brasil. Elas permanecem em 1,65% (PIS\/Pasep) e 7,6% (Cofins) \u2013 9,25% no total.<\/p>\n Explica\u00e7\u00e3o<\/strong> A mudan\u00e7a, por\u00e9m, teria deixado a tributa\u00e7\u00e3o dos importados em uma situa\u00e7\u00e3o mais favor\u00e1vel do que a das mercadorias brasileiras. \u201cA urg\u00eancia e a relev\u00e2ncia dos dispositivos [propostos pela MP] decorrem da necessidade de garantir o equil\u00edbrio entre a tributa\u00e7\u00e3o de produtos importados e nacionais\u201d, reitera o governo na exposi\u00e7\u00e3o de motivos que acompanha a MP 668\/15. O Executivo alega ainda que, sem a altera\u00e7\u00e3o, a ind\u00fastria poder\u00e1 enfrentar \u201cs\u00e9rios preju\u00edzos\u201d.<\/p>\n Cr\u00e9dito<\/strong>
\nSegundo a exposi\u00e7\u00e3o de motivos da proposta, a majora\u00e7\u00e3o dos dois tributos dever\u00e1 elevar a arrecada\u00e7\u00e3o federal neste ano em R$ 694 milh\u00f5es.<\/p>\n
\nDe acordo com o Executivo, o aumento dos tributos evita que produtos fabricados no Pa\u00eds paguem mais imposto do que os importados. Essa situa\u00e7\u00e3o ocorreu, segundo o governo, ap\u00f3s uma decis\u00e3o de 2013 do Supremo Tribunal Federal (STF) que declarou inconstitucional a inclus\u00e3o de ICMS na base de c\u00e1lculo do PIS\/Pasep e Cofins incidentes sobre a importa\u00e7\u00e3o. A decis\u00e3o for\u00e7ou o Planalto a propor ao Congresso Nacional uma nova reda\u00e7\u00e3o \u00e0 Lei 10.865\/04, que foi aprovada.<\/p>\n
\nA MP promove ainda outra modifica\u00e7\u00e3o importante na Lei 10.865\/04. A partir de agora, as empresas que pagam PIS\/Pasep e Cofins pelo regime n\u00e3o cumulativo (previsto nas leis 10.637\/02 e 10.833\/03) n\u00e3o poder\u00e3o mais incluir, no ressarcimento do cr\u00e9dito a que t\u00eam direito, a al\u00edquota adicional de um ponto percentual da Cofins-Importa\u00e7\u00e3o que incide em alguns produtos importados \u2013 e que eleva a tributa\u00e7\u00e3o para 8,6% (7,6% previsto na lei mais um ponto percentual).<\/p>\n