\t\u00a0<\/p>\n

\tA estrat\u00e9gia de fatiar a reforma tribut\u00e1ria \u00e9 aceita tanto pelo governo como pela oposi\u00e7\u00e3o. Os dois lados concordam que \u00e9 mais f\u00e1cil aprovar cada mudan\u00e7a por meio de projeto espec\u00edfico do que conseguir consenso para um \u00fanico projeto que envolva os diversos pontos em debate. Mas as diferen\u00e7as come\u00e7am a aparecer na hora de definir por onde come\u00e7ar.<\/span><\/p>\n

\tO l\u00edder do PSDB, Duarte Nogueira (SP), aponta a desonera\u00e7\u00e3o da folha de sal\u00e1rios como prioridade. Para ele, a medida aumentar\u00e1 a competitividade das empresas e sua capacidade de absorver mais m\u00e3o de obra. Mas, segundo Duarte Nogueira, para que a reforma aconte\u00e7a, mesmo que fatiada, o governo precisa apresentar mais coer\u00eancia no seu posicionamento.<\/span><\/p>\n

\t“Eu acho que \u00e9 importante que haja um alinhamento dentro do governo e n\u00f3s, da oposi\u00e7\u00e3o, que sempre defendemos as reformas, vamos ajudar a faz\u00ea-la se o governo colocar o seu capital pol\u00edtico e a sua maioria governista na mesma dire\u00e7\u00e3o”.<\/span><\/p>\n

\tOs mecanismos que levar\u00e3o a uma poss\u00edvel redu\u00e7\u00e3o da carga tribut\u00e1ria dividem as opini\u00f5es. O deputado Pedro Eug\u00eanio (PT-PE), ex-presidente da Comiss\u00e3o de Finan\u00e7as e Tributa\u00e7\u00e3o, defende mudan\u00e7as para tornar o sistema mais justo, redistribuindo a carga para quem pode pagar mais. Assim ele se tornaria mais eficiente, abrindo as portas para uma futura redu\u00e7\u00e3o da carga.<\/span><\/p>\n

\tDuarte Nogueira acredita que a efici\u00eancia vir\u00e1 pela melhoria da qualidade do gasto p\u00fablico, com corte de despesas que n\u00e3o s\u00e3o priorit\u00e1rias. Ele defende ainda uma melhor distribui\u00e7\u00e3o do bolo tribut\u00e1rio entre a Uni\u00e3o, estados e munic\u00edpios, e a redu\u00e7\u00e3o da burocracia.<\/span><\/p>\n

\tSimplifica\u00e7\u00e3o<\/strong>
\tPedro Eug\u00eanio defende a redu\u00e7\u00e3o do n\u00famero de impostos e a simplifica\u00e7\u00e3o de procedimentos. “N\u00f3s poder\u00edamos, por exemplo, identificar, dentro do princ\u00edpio de simplifica\u00e7\u00e3o, juntar e unificar, por exemplo, os impostos federais, de modo que pud\u00e9ssemos ter o n\u00famero menor poss\u00edvel de impostos. Isso simplificaria os procedimentos tribut\u00e1rios, tornaria mais \u00e1gil, facilitaria a vida das empresas e dos contribuintes e melhoraria a efici\u00eancia da economia com certeza”, disse.<\/span><\/p>\n

\tPara o deputado, a base governista e a oposi\u00e7\u00e3o devem trabalhar com “princ\u00edpios condutores” para evitar que sejam aprovados projetos conflitantes entre si. E outro princ\u00edpio apontado por ele \u00e9 o da progressividade, que permitiria identificar os bens que mere\u00e7am uma carga tribut\u00e1ria menor, de acordo com uma l\u00f3gica redistributiva.<\/span><\/p>\n

\t\u00a0Fonte: <\/strong>Ag\u00eancia C\u00e2mara<\/span><\/p>\n\n\n\n

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